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Empate na 3° rodada e pessimas expectativas para o restante da temporada



No dia 30 de março de 2025, no Estádio Gabriel Marques da Silva, em Santana de Parnaíba, as Brabas do Corinthians enfrentaram o Red Bull Bragantino pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro Feminino. Após vitórias expressivas contra Real Brasília (8x2) e Juventude (2x0), os problemas do time de Lucas Piccinato voltaram a ficar evidentes em um jogo que escancarou a desorganização tática e a falta de repertório ofensivo da equipe.


Resumo do 1° tempo:


O Corinthians iniciou melhor, dominando a posse de bola e criando algumas chances. No entanto, um erro de posicionamento defensivo resultou no primeiro gol do Red Bull Bragantino, aos 14 minutos. A equipe seguiu desorganizada, expondo suas falhas na transição defensiva e, aos 23 minutos, em novo erro na marcação, sofreu o segundo gol. O primeiro tempo foi caótico, com muitos erros de passe, afobação na tomada de decisões e falhas coletivas.

O Corinthians mostrou novamente os velhos problemas da temporada anterior: falhas defensivas, falta de sincronia entre os setores e desorganização tática. O 2x0 no placar ainda foi um resultado modesto diante das oportunidades desperdiçadas pelas adversárias.


Resumo do 2° tempo:


Com mudanças na escalação e na postura, o Corinthians teve um pouco mais de controle, mas ainda sem um plano de jogo definido.

O Corinthians insistiu nos cruzamentos sem eficiência. Aos 35 minutos, após o cruzamento de Jaqueline e uma defesa da goleira adversária, Tamires aproveitou o rebote e diminuiu o placar. O time seguiu atacando de maneira desorganizada, até que, nos acréscimos, após ignorar outros três toques de mão dentro da área, a arbitragem finalmente marcou um pênalti. Gabi Zanotti converteu e garantiu o empate aos 51 minutos.

O Corinthians teve volume ofensivo, mas sem criatividade. O jogo ficou resumido a cruzamentos constantes, na esperança de que algo acontecesse. A desorganização tática seguiu evidente, e a qualidade individual das jogadoras foi o único fator que impediu uma derrota.


Escalação e Avaliação Individual

1 Nicole – Errou feio ao não sair na bola no primeiro gol e também ao não tentar cortar a bola no segundo. No segundo tempo, fez algumas defesas fáceis, mas não comprometeu além dos erros iniciais.

21 Paulinha – Sozinha, sem apoio defensivo, tentou subir ao ataque, mas deixou muito espaço para as adversárias atacarem. Foi facilmente superada em algumas jogadas e não conseguiu contribuir ofensivamente.

5 Thaís Ferreira – Péssima atuação defensiva. Deixou as atacantes livres, errou passes e deu oportunidades para as adversárias. Correu bastante para acompanhar as jogadas, mas sem efetividade.

20 Mariza – Sofreu muito com a velocidade das atacantes e não conseguiu impor marcação eficiente. No segundo tempo, tentou sair mais para o jogo, mas não teve grande influência na criação.

22 Juliete – Partida desastrosa. Não atacou e não defendeu. As principais jogadas adversárias surgiram pelo seu lado e não conseguiu impor dificuldades às atacantes.

31 Day Rodrigues – Se esforçou para cobrir o meio-campo, mas ficou sobrecarregada e com muito espaço para marcar. Fez o que pôde até ser substituída, mas sem apoio ficou em desvantagem o tempo todo.

9 Andressa Alves – Mal posicionada durante toda a partida, correu para trás para defender quando deveria estar no ataque para finalizar. Não conseguiu ter influência no jogo.

27 Duda Sampaio – Totalmente apagada. Não contribuiu defensivamente nem ofensivamente. Passou despercebida durante o jogo inteiro.

17 Vic Albuquerque – Jogou presa entre as zagueiras e não conseguiu usar sua principal característica, que é o passe preciso. Ficou disciplinada taticamente, mas sem função produtiva dentro do time.

37 Tamires – No primeiro tempo, tentou apoiar o ataque e foi a única que gerou algum perigo, mas sem muito resultado. No segundo tempo, recuou para a ala, correu muito e marcou o primeiro gol do Corinthians por oportunismo.

30 Jaqueline – Partida muito ruim. Apática, não ajudou na defesa e foi completamente ineficaz no ataque. Apenas apareceu no lance do primeiro gol ao cruzar a bola para a área.

10 Gabi Zanotti – Quando entrou, jogou em sua posição original e foi a única que tentou organizar o time. Fez bons passes e lutou bastante, mas sem apoio de outras jogadoras ficou difícil criar algo.

94 Ariel Godoy – Muita entrega e dedicação, mas tecnicamente muito limitada. Não consegue ser uma atacante confiável para esse time.

40 Jhonson – Entrou no segundo tempo e correu muito, mas teve poucas chances para produzir algo efetivo. Acertou a cabeçada que originou o gol de Tamires.

11 Eudimilla – Tentou algumas jogadas individuais, mas errou na tomada de decisão. Parece estar frustrada por ser pouco utilizada.


Considerações finais

O empate não mascara a fragilidade do Corinthians sob o comando de Lucas Piccinato. O treinador pegou um time historicamente versátil e transformou em uma equipe previsível e desorganizada. A única jogada explorada foi o chuveirinho na área, um recurso limitado para um elenco com tanto talento. Jogadoras que deveriam ser protagonistas foram anuladas dentro do próprio esquema tático, sendo obrigadas a desempenhar funções que não favorecem seu estilo de jogo.

Se o Corinthians quer voltar a ser dominante, precisa urgentemente repensar seu comando técnico. O time que já foi referência no futebol feminino sul-americano não pode se contentar com atuações tão abaixo do esperado. O sinal de alerta precisa estar ligado – e há tempos. Caso contrário, mais tropeços como este virão.

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