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estreia até enfim! Começou a temporada 2025

fredsco1

Estreia das Brabas em 2025: um primeiro teste com desafios e bons sinais


No dia 9 de março de 2025, na Arena do Grêmio, o Corinthians Feminino fez sua estreia na temporada enfrentando as Gurias Gremistas pelas quartas de final da Supercopa Feminina, em jogo único. A partida marcou o início de um novo ciclo para as Brabas, após um final de temporada anterior marcado por diversas saídas de jogadoras importantes, mas também por reforços que chegaram para agregar qualidade ao elenco. O treinador Lucas Piccinato, muito criticado na última temporada, teve a primeira oportunidade de mostrar que pode conduzir o Corinthians a mais um ano vitorioso.


Primeiro tempo: jogo físico e decisão no detalhe


O Grêmio entrou em campo apostando em uma marcação agressiva e, por vezes, desleal. O jogo começou truncado, com as adversárias cometendo faltas duras e contando com a conivência da arbitragem, que demorou a punir as infrações mais violentas. O Corinthians teve dificuldades para criar jogadas ofensivas, insistindo em cruzamentos pouco efetivos. A equipe paulista só levava perigo real quando conseguia recuperar a bola no meio-campo e acelerar as ações.

Na defesa, as Brabas demonstraram insegurança, errando muitos passes na saída de bola e proporcionando ao Grêmio suas melhores chances, ainda que as finalizações adversárias tenham sido imprecisas. Esse cenário se manteve até um momento-chave da partida: após uma sequência de faltas violentas, uma confusão com a arbitragem resultou na expulsão de uma jogadora gremista. Com uma a mais em campo, o Corinthians rapidamente aproveitou a vantagem numérica e, com mudanças na equipe, encontrou os espaços necessários para definir o jogo.

Aos 44 minutos, Duda Sampaio encontrou Tamires na entrada da área, e a lateral fez um passe genial para Vic Albuquerque finalizar com precisão, abrindo o placar. Pouco depois, Letícia Santos tentou mais um cruzamento, mas Tamires evitou que a bola saísse e serviu Andressa Alves, que bateu firme para ampliar. Em questão de minutos, as Brabas resolveram um primeiro tempo que até então se mostrava travado.


Segundo tempo: controle absoluto e oportunidades perdidas


Com o placar favorável e uma jogadora a mais, o Corinthians assumiu o controle total do jogo na segunda etapa. A equipe manteve posse de bola, variando entre momentos de domínio cadenciado e investidas mais rápidas. As chances seguiram aparecendo, mas o excesso de cruzamentos ineficazes limitou o aproveitamento ofensivo.

O terceiro gol saiu de uma jogada bem trabalhada no meio. Aos 12 minutos, Vic Albuquerque recebeu um passe na entrada da área e cruzou na medida para Andressa Alves marcar de cabeça, consolidando a vitória corinthiana. O restante da partida foi de administração, sem grandes sustos até o último lance, quando Thaís Ferreira errou na saída de bola e permitiu ao Grêmio uma chance perigosa, que Lelê salvou com sua única defesa no jogo.

Por outro lado, algumas jogadoras tiveram dificuldades na estreia. Ariel Godoy, por exemplo, esteve apagada durante toda a partida, sem se posicionar bem nas jogadas ofensivas. As zagueiras também erraram muitos passes na saída de bola, algo que precisa ser corrigido urgentemente para evitar riscos desnecessários.


Avaliação Individual

Goleira

Lelê (12) – Praticamente uma espectadora durante boa parte do jogo, já que as finalizações adversárias foram imprecisas. No último lance, fez sua única defesa na partida. Demonstrou irritação com a defesa devido aos erros excessivos de passe.


Zagueiras

Thaís Regina (4) – Teve dificuldades na saída de bola, errando passes que geraram perigo. No segundo tempo, melhorou e se mostrou mais segura na marcação.

Leticia Teles (3) – Assim como sua companheira, falhou na construção de jogadas, mas fez boas coberturas defensivas. Foi substituída aos 41 minutos do primeiro tempo.

Thaís Ferreira (5) – Entrou no fim do primeiro tempo e demonstrou postura firme, chegando forte em uma adversária e recebendo cartão amarelo. No segundo tempo, oscilou entre bons cortes e erros na saída de bola, quase comprometendo no último lance.

Mariza (20) – Importante no combate inicial no meio-campo, participou bem defensivamente, mas sofreu com passes errados.


Meio de Campo

Letícia Santos (2) – Teve presença ofensiva marcante, apostando em cruzamentos excessivos. No segundo tempo, foi mais equilibrada, combinando bem com as companheiras.

Tamires (37) – Não teve tanto brilho individual, mas mostrou sua qualidade nas assistências, sendo fundamental para os dois primeiros gols. Caiu de rendimento no segundo tempo e saiu aos 20 minutos.

Duda Sampaio (27) – Entrou no fim do primeiro tempo e deu mais fluidez ao jogo, melhorando a criação de jogadas. Controlou bem o meio no segundo tempo sem grandes destaques individuais.

Dayana Rodrigues (31) – Foi pouco participativa, errando muitos passes e demonstrando dificuldades na adaptação ao time. Saiu aos 41 minutos do primeiro tempo.

Gabi Zanotti (10) – Precisou recuar bastante para buscar jogo, o que a afastou do ataque. No segundo tempo, apareceu pouco, trabalhando discretamente na organização do time.

Carol Nogueira (77) – Entrou aos 33 minutos do segundo tempo, correu bastante, mas sem grande influência na partida.

Letícia Monteiro (19) – Substituiu Tamires aos 20 minutos do segundo tempo e teve poucas ações relevantes no jogo.


Ataque

Andressa Alves (9) – A jogadora mais ativa do Corinthians, apareceu em todos os setores do campo. Foi premiada com dois gols e ajudou na defesa e na construção das jogadas.

Ariel Godoy (94) – Totalmente perdida em campo, mal se posicionou e teve pouquíssima participação nos dois tempos.

Robledo (7) – Sofreu um verdadeiro massacre da defesa gremista, com faltas duras e até puxão de cabelo. Teve dificuldades para se destacar em meio ao jogo físico das adversárias.

Vic Albuquerque (17) – Entrou aos 41 minutos do primeiro tempo e mostrou inteligência nos movimentos, ajudando na construção ofensiva. Marcou um belo gol e ainda deu assistência para Andressa Alves.


Conclusão


A estreia das Brabas em 2025 foi marcada por um primeiro tempo complicado, mas a expulsão da adversária e as mudanças promovidas por Piccinato permitiram que o time assumisse o controle e resolvesse o jogo ainda antes do intervalo. Apesar dos três gols e da superioridade numérica, o Corinthians ainda precisa ajustar sua saída de bola e melhorar a tomada de decisão no ataque, evitando a insistência excessiva em cruzamentos improdutivos.

O primeiro desafio da temporada foi superado, e com ele vieram lições valiosas. Se a equipe quer manter seu status de potência continental, será fundamental corrigir os erros apresentados nesta estreia e dar sequência ao crescimento ao longo do ano.

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