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NEO QUÍMICA ARENA: ACORDO PARA PAGAMENTO DEIXA MENTIROSOS EM DESESPERO

Na tarde da última segunda-feira (25), o Corinthians anunciou a assinatura de um novo acordo com a Caixa Econômica Federal (CEF), para pagar o financiamento da Neo Química Arena. O estádio do Timão, localizado em Itaquera, foi palco da Copa do Mundo FIFA e, desde 2014, recebe a Fiel Torcida, tornando-se um poderoso aliado alvinegro rumo às vitórias. Poucas equipes lograram êxito atuando na casa corinthiana em que o retrospecto se faz completamente favorável ao dono. São 276 jogos com 163 vitórias, 77 empates e apenas 36 derrotas. O time de Futebol Feminino tem dez jogos e venceu todas as partidas disputadas. Os dados são do Portal Meu Timão.


Foto: Jose Manoel Idalgo


Embora a minuta do acordo não tenha sido divulgada na íntegra, devido a algumas cláusulas sigilosas, há colegas de imprensa muito bem informados e intencionados, esclarecendo o necessário à coletividade corinthiana. Por exemplo, o Bruno Casucci (não conheço pessoalmente, mas costumo acompanhar as novidades por meio dele e do Marcelo Braga, setoristas muito competentes), do Portal GE, foi confirmar com o diretor financeiro do Corinthians, Wesley Melo, algumas alegações feitas pela atual presidente da CEF, Daniella Marques. Em entrevista a “Jovem Pan”, entre algumas pataquadas explicadas após declarações deveras infelizes, a mandatária do banco estatal afirmou que o Timão colocou receitas (cotas de TV, venda de atletas) como garantias para o cumprimento do novo trato. Segundo apuração do repórter, o Corinthians começa a pagar os juros do financiamento em 2023. No valor aproximado de hoje, o custo é de R$ 611 milhões com reajuste anual de 13,25% com base no Certificado de Depósito Interbancário (CDI) e mais 2%. Além da grana que o Timão vai desembolsar, a venda do naming rights para a Hypera Pharma, dona da marca Neo Química, deve amortizar cerca de R$ 400 milhões (valor atualizado pelo IGP-M, conforme formalizado entre clube e empresa em 2020) da dívida com a CEF. O restante fica parcelado e o alvinegro tem 28 anos para quitar o débito em depósitos trimestrais.


Entretanto, o assunto aqui não é financeiro ou futebolístico. É um desabafo, após ler e ouvir tanta mentira. Irmãs corinthianas e irmãos corinthianos foram enganados com o papo “o estádio foi doado pelo Lula”. Em uma rápida pesquisa pelo mundo obscuro das redes sociais, é possível ver torcedoras e torcedores do Timão questionando: “mas foi doado, porque o Corinthians tem que pagar?”. E a pergunta não é retórica, nem aquela suave ironia ou a saudável brincadeira. Há quem tenha caído, novamente, no conto espalhado por meia dúzia de canalhas. Aliás, o fato de muitos falarem o que querem e não terem a devida resposta sempre me incomodou bastante. Por mim, o clube se defenderia de todas as acusações indevidas e propositalmente mentirosas.


Outro dia, mais precisamente no último 30 de abril, um sábado, na querida Rádio Bandeirantes da qual sou ouvinte diário, o jornalista Gustavo Soler soltou o famigerado “tem gente falando que o Corinthians está esperando o PT ganhar as eleições para dar calote na dívida do estádio”. Tem gente? Quem? Logo depois, o apresentador do programa e também jornalista, Fernando Fernandes, começou a dar a dívida do Corinthians com a Caixa como uma referência do que fazer errado no mundo do Futebol e, quando chamou a interação com os ouvintes, a “verdade” já era parte da opinião de quem ouviu e não teve capacidade de raciocinar o mínimo. Opinião formulada por meio de uma mentira contada por um jornalista, ratificada por outro e espalhada mesmo depois de todos saberem os esforços que a diretoria do clube vem fazendo para manter e pagar o valioso patrimônio.


Aliás, não são poucas as inverdades envolvendo o Corinthians. Há jornalista esportivo bilionário, pois aproveitou o talento profissional para criar certas lendas, entre elas uma das mais replicadas na história do Futebol. O tal “apito amigo corinthiano” virou verdade, assim como diversas mentiras contadas várias vezes viram aqui no Brasil, o antro dos pulhas mentirosos e, claro, da incapacidade de discernimento. Nenhuma voz absurda ecoaria se não houvesse os otários que caem em qualquer conto sem discordar, titubear ou raciocinar de modo lógico. Isso faz os cretinos ganharem credibilidade proferindo algo que não existe.


Agora a nova tentativa é a de diminuir a feitura do acordo ou duvidar que o clube vá cumprir o pagamento. O que mais se ouve é “xiiii, será??”. Talvez tenham percebido que o discurso da enganação caiu por terra e agora a solução é colocar em descrédito. Longe deste colunista ser totalmente a favor de todas as ações do atual corpo diretivo, no entanto parece ser um perigo quase mortal, para parte dos colegas de imprensa (e demais mídias), reconhecerem o bom trabalho contornado pela gestão para colocar o valioso patrimônio do Corinthians em absoluta ordem financeira. Não seria louvável que o universo esportivo saudasse com entusiasmo a nova tratativa? Ou é mais bonito tentar seguir desmerecendo o patrimônio alvinegro e mentindo, colocando em cheque a capacidade ou as intenções do clube pagar o que deve?


O fato é que nós, corinthianas e corinthianos, nunca tivemos a intenção de querer nada de graça. Sempre cobramos transparência dos dirigentes pois sonhamos em ver o estádio do Corinthians construído em Itaquera, sendo desportivamente o que ele é hoje e o que pode vir a ser ainda mais no futuro. Um espaço completamente prestadio à sociedade, que faz um bairro todo orgulhar-se da existência. De ver uma quebrada de maioria corinthiana pulsando felicidade por receber nela a coletividade alvinegra, as mais diferentes etnias reunidas para buscarem o ideal posto em evidência no histórico 1 de setembro de 1910. De ser um instrumento que ainda não é devido aos altos valores impostos para o acesso, mas que em breve, pode ser instrumento de inclusão social, educação, lazer, confraternização e cultura esportiva. O sonho virtuoso de Anselmo Corrêa, Antônio Pereira, Carlos Silva, Joaquim Ambrosio, Rafael Perrone e do primeiro presidente, Miguel Battaglia, é a alegria do povo e, se ela incomoda, no que depender de nós, vai continuar incomodando e muito. Principalmente aos mentirosos. Viva Itaquera, viva o solo sagrado do Povo Corinthiano!


VAI, CORINTHIANS!


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