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O senhor dos anéis: As duas torres


Capítulo 9: A Separação das Torres

Vic e Duda seguem para Mordor

Vic Albuquerque e Duda Sampaio avançavam cautelosamente pelas planícies desoladas de Emyn Muil, suas silhuetas pequenas contra a vastidão dos penhascos cinzentos. O peso do Um Anel, pendurado no pescoço de Vic, parecia crescer a cada passo, uma constante lembrança da missão terrível que os aguardava.


A vegetação era escassa, e a paisagem estéril oferecia poucas opções de esconderijo. Enquanto avançavam, ambas mantinham um olhar vigilante ao redor, cientes de que a jornada para Mordor estaria repleta de perigos desconhecidos.


Uma noite, ao acampar em uma pequena caverna para se proteger do vento cortante, ouviram um som peculiar, como um sussurro agudo que se aproximava. Duda, sempre em guarda, segurou seu punhal com firmeza, seus olhos buscando a origem do som na escuridão.


“Algo está nos seguindo, Vic,” murmurou Duda, sua voz baixa mas carregada de alerta.


De repente, de trás de uma rocha, surgiu Kemelli, seus olhos grandes e brilhantes refletindo a luz da lua. Sua figura delgada e esquálida movia-se com agilidade, e seus dentes afiados cintilavam com uma malevolência que parecia quase sobrenatural.


“Ah, o Anel! O precioso!” Kemelli sibilou, sua voz um misto de adoração e desespero. “Ele o rouba de nós, ele deve devolver!”


Vic ergueu a mão, tentando acalmar a criatura. “Não queremos machucar você, Kemelli,” disse ela, seu tom calmo mas firme. “Queremos chegar a Mordor, e precisamos de um guia. Você pode nos ajudar?”


Kemelli hesitou, seus olhos se estreitando enquanto considerava a oferta. O desejo pelo Anel era palpável em seu olhar, mas a promessa de estar perto de seu “precioso” o motivou a colaborar, ao menos por enquanto.


“Sim, sim, Kemelli pode guiar vocês,” concordou finalmente, suas mãos trêmulas segurando uma pedra como se fosse um tesouro. “Mas devem prometer que não vão machucar Kemelli!”


Duda relaxou um pouco, embora seu olhar ainda fosse de cautela. “Se nos guiar até Mordor, não terá nada a temer de nós,” disse ela, observando Kemelli com uma mistura de pena e desconfiança.


A Sociedade despedaçada

Enquanto Vic e Duda seguiam seu caminho com Kemelli, Yuri Alberto, Zé Maria e Davis enfrentavam sua própria missão desesperada. Nas vastas planícies de Rohan, os três corriam incansavelmente, seguindo as pegadas deixadas pelos Uruk-hai que haviam capturado Gabi Portilho e Jaqueline.


O sol se erguia e caía, marcando dias de uma busca que parecia interminável. A camaradagem entre os três crescia a cada passo, cada um trazendo suas habilidades únicas para o esforço conjunto. Yuri Alberto, com seu espírito de liderança, guiava o grupo com uma determinação feroz. Zé Maria, com sua visão aguçada, detectava rastros quase invisíveis nos campos. E Davis, com sua força bruta, estava sempre pronto para qualquer confronto que pudesse surgir.


Uma noite, enquanto descansavam à beira de um pequeno riacho, Zé Maria ergueu a cabeça de repente, seus sentidos captando algo no vento. “Os Uruk-hai estão próximos,” anunciou, seu tom calmo mas urgente.


“Precisamos ser rápidos,” disse Yuri Alberto, já se levantando e recolhendo suas armas. “Gabi e Jaqueline podem estar em grande perigo.”


Introdução de Edilson Capetinha

Enquanto isso, na distante Isengard, Edilson Capetinha estava absorto em seus planos sombrios. A grande torre de Orthanc erguia-se como um símbolo de sua ambição e traição, suas sombras projetando-se como garras sobre os jardins devastados.


Edilson Capetinha, com seu manto branco manchado de corrupção, estava rodeado por pergaminhos e mapas, suas mãos passando avidamente sobre os planos de dominação. Seu olhar era frio e calculista, refletindo a determinação de um homem que vendera sua alma pela promessa de poder absoluto.


“Os Uruk-hai devem marchar,” declarou Edilson Capetinha, sua voz ressoando nas câmaras escuras. “A Terra-média se ajoelhará perante minha vontade. Nenhuma aliança, nenhum reino, resistirá ao meu exército.”


Nos subterrâneos de Isengard, os Uruk-hai eram forjados em um horroroso processo de criação, saindo dos caldeirões fumegantes como soldados implacáveis, prontos para espalhar destruição. Sua lealdade a Edilson Capetinha era absoluta, e seu apetite por violência, insaciável.


Com um gesto de sua mão, Edilson Capetinha convocou Chicão, seu leal e desprezível conselheiro. “Espalhe o medo entre os homens de Rohan,” ordenou Edilson Capetinha. “Eles devem ser quebrados antes mesmo de enfrentar nossos exércitos.”


Chicão, com um sorriso sinistro, inclinou-se reverentemente antes de sair para cumprir a vontade de seu mestre, seus pensamentos já maquinando maneiras de semear desconfiança e terror entre os povos de Rohan.

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