Capítulo 10: O Destino dos Hobbits
A Perseguição de Yuri Alberto, Zé Maria e Davis
No rastro dos Uruk-hai que capturaram Gabi Portilho e Jaqueline, Yuri Alberto, Zé Maria e Davis continuaram sua perseguição pelas vastas planícies de Rohan. Cada passo era uma corrida contra o tempo, e a determinação em seus olhos era alimentada pela lealdade aos seus amigos hobbits.
Na aurora de um novo dia, enquanto o sol nascia por trás das montanhas, eles encontraram indícios de que os Uruk-hai estavam se movendo em direção à Floresta de Fangorn. Yuri Alberto, com suas habilidades de rastreamento afiadas, analisou os rastros com precisão, enquanto Zé Maria e Davis se preparavam para qualquer eventualidade.
“Eles foram forçados a desviar para a floresta,” disse Yuri Alberto, olhando para o horizonte denso e sombrio da Floresta de Fangorn. “Devemos seguir rapidamente. Não há tempo a perder.”
Com determinação renovada, os três adentraram a floresta, suas armas prontas e sentidos aguçados. A densa vegetação e as árvores antigas, cujos troncos retorcidos pareciam observar com olhos invisíveis, criavam um ambiente de mistério e perigo.
A Fuga dos Hobbits
Enquanto isso, Gabi Portilho e Jaqueline estavam em uma situação precária. Após uma série de eventos tumultuados, onde os Uruk-hai foram emboscados por cavaleiros de Rohan, liderados por Fagner, eles conseguiram escapar na confusão e correram em direção à segurança da Floresta de Fangorn.
As árvores antigas pareciam fechar-se ao seu redor, oferecendo um refúgio do mundo exterior. No entanto, a floresta também exalava um ar de inquietude, como se segredos antigos fossem sussurrados entre as folhas.
Enquanto corriam, suas pequenas pernas se esforçando para manter o ritmo, ouviram um som peculiar. Uma voz profunda e ressonante ecoou através da floresta, como o crepitar de madeira velha. De repente, diante deles surgiu uma figura imponente e incomum: Casagrande, o Ent o sábio e sereno.
Casagrande olhou para os pequenos hobbits com uma expressão de curiosidade e antiquada paciência. “Quem são vocês, pequenas criaturas, que perturbam a paz da floresta antiga?” perguntou, sua voz soando como o rugido suave de um vento forte entre as árvores.
“Somos hobbits,” respondeu Jaqueline, ofegante e segurando Gabi Portilho pelo braço. “Estamos fugindo dos Uruk-hai.”
Casagrande inclinou-se, suas raízes profundezas movendo-se lentamente, e estudou os hobbits com seus olhos antigos. “Uruk-hai,” disse ele, quase com desgosto. “A destruição que trazem não é bem-vinda aqui. Mas vocês parecem diferentes. Pequenos, mas com coragem em seus corações.”
Gabi Portilho, ainda recuperando o fôlego, olhou para Casagrande com esperança. “Precisamos de ajuda. Nossos amigos estão nos procurando, mas estamos perdidos.”
Casagrande assentiu lentamente. “Vocês estão sob a proteção das árvores agora,” disse ele. “Vamos ver o que pode ser feito. Sigam-me.”
O Encontro com Fagner e seus Cavaleiros
Enquanto isso, Yuri Alberto, Zé Maria e Davis emergiram da floresta e encontraram-se face a face com uma tropa de cavaleiros de Rohan, liderados por Fagner. A tensão no ar era palpável enquanto as duas forças se estudavam mutuamente, cada uma pronta para defender seu território e seus princípios.
“Quem são vocês que se atrevem a entrar em Rohan sem permissão?” perguntou Fagner, sua mão firme na empunhadura de sua espada. Seus olhos, agudos e vigilantes, avaliavam os estranhos à sua frente.
“Somos amigos em busca de nossos companheiros hobbits, levados pelos Uruk-hai,” respondeu Yuri Alberto, sua postura mostrando tanto respeito quanto urgência. “Gabi Portilho e Jaqueline. Precisamos encontrá-los.”
Fagner, percebendo a sinceridade e a gravidade da situação, relaxou um pouco sua postura. “Os Uruk-hai foram destruídos,” disse ele. “Nós os emboscamos ao amanhecer. Seus prisioneiros podem ter escapado na confusão.”
A notícia trouxe um misto de alívio e preocupação ao trio. Yuri Alberto agradeceu Fagner pela ajuda e pediu mais informações sobre a direção que os hobbits poderiam ter tomado.
Fagner, reconhecendo a importância da busca, ofereceu a orientação que podia e forneceu suprimentos para ajudar na busca. “Rohan está em uma encruzilhada,” disse ele, olhando para o horizonte com uma expressão sombria. “Edilson Capetinha está nos ameaçando com seu exército de Uruk-hai. Mas ajudaremos aqueles que precisam, onde quer que possamos.”
Os Planos de Edilson Capetinha
Em Isengard, Edilson Capetinha observava suas criações com um sorriso malévolo. A forja incessante de Uruk-hai continuava, suas fileiras aumentando a cada dia, preparando-se para lançar um ataque devastador sobre Rohan.
Em seu grande salão, cercado por dispositivos de tortura e magia negra, Edilson Capetinha contemplava suas estratégias com uma mente afiada e implacável. Ao seu lado, Chicão (Língua de Cobra) sussurrava conselhos e relatava as movimentações de Rohan e seus aliados.
“Nossa hora está chegando,” disse Edilson Capetinha, sua voz soando como uma serpente prestes a atacar. “Rohan será esmagada, e o caminho para dominar a Terra-média será nosso. Nenhuma aliança, nenhum reino, poderá nos deter.”
Chicão, com um sorriso sinistro, assentiu. “Os homens de Rohan são fracos,” murmurou ele. “Eles não têm ideia do que está por vir.”
Edilson Capetinha, com um gesto imperioso, ordenou que os Uruk-hai se preparassem para a marcha. Seus olhos, cheios de um brilho perverso, contemplavam a escuridão crescente que estava prestes a ser liberada sobre a Terra-média.
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