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O senhor dos anéis - As duas torres


Capítulo 12: A Marcha da Desesperança


Fagner Parte para Reunir um Exército Maior


Enquanto o sol começava a se pôr sobre Edoras, a atmosfera estava carregada com a urgência dos preparativos para a defesa. O grande salão estava em frenética atividade, com conselheiros e guerreiros planejando e se armando para a batalha que se aproximava. No centro dessa agitação estava Fagner, sua expressão determinada e resoluta.


“Precisamos de mais homens,” declarou Fagner, suas palavras firmes ecoando pelo salão. “Edilson Capetinha enviará uma força massiva. Não podemos depender apenas da guarnição de Edoras. Eu irei reunir todas as tropas que puder encontrar nas regiões circundantes.”


Ronaldo Giovanelli, agora completamente recuperado de sua letargia, assentiu com gravidade. “Que Rohan se una em sua hora de necessidade,” disse ele. “Vá, Fagner. Traga de volta todos aqueles que possam empunhar uma espada ou arco. A resistência de Edoras depende disso.”


Yuri Alberto, Zé Maria e Davis ficaram ao lado de Fagner enquanto ele se preparava para partir. “Não temos muito tempo,” disse Yuri Alberto, sua voz carregada de urgência. “Cada momento conta.”


“Voltarei o mais rápido possível,” prometeu Fagner, ajustando seu capacete e montando em seu cavalo. “Rohan resistirá, e eu trarei os guerreiros que precisamos. Até meu retorno, defendam Edoras com tudo o que têm.”


Com um último aceno, Fagner partiu, galopando para fora de Edoras em direção às planícies de Rohan. Seu cavalo disparou pela estrada, e logo ele desapareceu no horizonte, sua missão clara em sua mente: reunir o maior exército que pudesse para a defesa da cidade.


Vic e Duda nos Pântanos Mortos


Longe de Edoras, nas terras desoladas que cercavam Mordor, Vic Albuquerque e Duda Sampaio seguiam Kemelli através dos Pântanos Mortos. A paisagem era sombria e opressiva, com uma névoa rasteira que parecia emanar do próprio solo, cobrindo tudo em uma umidade fantasmagórica.


Os pântanos estavam cheios de lagoas traiçoeiras, onde a água escura refletia formas vagas e assustadoras. Vic e Duda caminhavam com cuidado, cada passo uma luta contra a sensação esmagadora de desespero que permeava o lugar. Kemelli, com sua forma esguia e movimentos furtivos, parecia em seu elemento, movendo-se com facilidade e confiança.


“Esses pântanos são terríveis,” murmurou Duda, seus olhos arregalados enquanto olhava para as formas indistintas nas águas escuras. “Quem sabe quantos morreram aqui?”


“Precisamos continuar,” disse Vic, sua voz determinada apesar do medo em seus olhos. “Estamos perto do portão negro de Mordor. Só temos que confiar que Kemelli nos está levando na direção certa.”


Kemelli, seus olhos grandes e brilhantes, olhou para trás e sibilou suavemente. “Sim, sim, deve confiar em Kemelli. Kemelli conhece o caminho, sim, sim. Mas cuidado com os cadáveres na água, meus preciosos, cuidado!”


Enquanto continuavam, Vic e Duda foram assombrados pelas visões de rostos mortos sob a superfície da água, antigos guerreiros cujas almas pareciam presas naquele lugar amaldiçoado. A escuridão e o horror dos pântanos testavam sua resistência e coragem, mas eles avançavam, motivados pela missão desesperada de destruir o Anel.


Finalmente, após o que pareceu uma eternidade, os pântanos começaram a dar lugar a terras áridas e rochosas. No horizonte, as sombras dos portões negros de Mordor surgiam, gigantescos e intimidadores, uma fortaleza impenetrável que guardava os segredos mais sombrios do mundo.


“Lá está,” disse Vic, sua voz um sussurro cheio de medo e determinação. “O portão negro de Mordor. É lá que precisamos ir.”


Édoras não é Segura


De volta a Edoras, os preparativos para a defesa estavam em pleno andamento. No entanto, a ameaça iminente de Edilson Capetinha lançava uma sombra sobre a cidade. Socrates, Yuri Alberto, Zé Maria e Davis, junto com Ronaldo Giovanelli, discutiam as defesas e as estratégias.


“Edoras não está segura,” disse Socrates, sua voz carregada de preocupação. “As forças de Edilson Capetinha são muito numerosas e poderosas. Precisamos encontrar um lugar mais defensável.”


Ronaldo assentiu, suas feições sérias enquanto ponderava a situação. “O Abismo de Helm,” disse ele finalmente. “É uma fortaleza antiga, uma vez usada em tempos de grande necessidade. Suas muralhas são fortes, e sua posição estratégica torna-o mais defensável.”


“Devemos partir imediatamente,” acrescentou Yuri Alberto. “Cada momento que passamos aqui aumenta o risco. Edilson Capetinha pode atacar a qualquer instante.”


A decisão foi tomada rapidamente. As trombetas de Edoras soaram, e os preparativos para a evacuação começaram. Os cidadãos de Rohan, determinados e unidos, se prepararam para a marcha para o Abismo de Helm, carregando consigo todas as provisões e armas que puderam reunir.


Socrates, percebendo a necessidade urgente de ajuda adicional, tomou sua decisão. “Vou à procura de Fagner,” disse ele a Yuri Alberto e Ronaldo. “Com a ajuda dele, podemos virar a maré da batalha. Cuidem bem do povo de Rohan. Eu voltarei com reforços.”


Com essas palavras, Socrates se despediu do grupo, montando em seu cavalo branco e cavalgando para o leste, em busca de ajuda. A esperança de Rohan agora estava na força de suas defesas e na coragem de seu povo, enquanto se preparavam para enfrentar o cerco no Abismo de Helm.


Marcha para o Abismo de Helm


O êxodo de Edoras foi uma visão impressionante de determinação e resiliência. Cavaleiros e cidadãos marcharam juntos, suas fileiras iluminadas por tochas enquanto atravessavam a noite. Crianças e idosos eram carregados em carroças, enquanto os guerreiros de Rohan, armados e prontos, montavam guarda em torno do grupo.


Yuri Alberto, Zé Maria e Davis estavam na vanguarda, ajudando a liderar e proteger o povo. A escuridão da noite era quebrada apenas pela luz das tochas e pelo brilho distante das estrelas, enquanto a grande coluna se movia em direção à segurança prometida do Abismo de Helm.


Ronaldo Giovanelli, em seu cavalo, observava o progresso de seu povo com um misto de orgulho e preocupação. Sua liderança inspirava aqueles ao seu redor, e sua presença era um farol de esperança em meio à escuridão crescente.


A jornada era árdua, mas o espírito indomável dos Rohirrim os impelia para a frente. Com cada passo, aproximavam-se do Abismo de Helm, onde a verdadeira prova de sua coragem e força estava prestes a se desenrolar.

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